Cirurgia

Informações sobre Casos Cirúrgicos

Com recurso a técnicas inovadoras, a cirurgia maxilo-facial tem como objetivo alcançar a harmonia entre a face e os dentes, assegurando a correta oclusão e uma melhoria notória da respiração.

Com uma equipa multidisciplinar e privilegiando uma abordagem holística do paciente, a Clínica PCMFG dispõe de um departamento de cirurgia maxilo-facial orientado, essencialmente, para o diagnóstico e tratamento cirúrgico das alterações no desenvolvimento ósseo-facial.

Mais do que representar a individualidade de cada pessoa, a face é uma estrutura complexa que pode apresentar assimetrias e deformações dento-faciais.

E é precisamente para corrigir estes aspetos que se recorre à cirurgia maxilo-facial que, com recurso a técnicas inovadoras, tem como objetivo alcançar a harmonia entre a face e os dentes, assegurando ainda a correta oclusão e uma melhoria notória da respiração.

Mas o que são
deformidades dentofaciais?

Mas o que são
deformidades dento-faciais?

Na prática, falamos de alterações nos ossos da maxila (superior) e da mandíbula (inferior), criando disfunções funcionais e estéticas, e estas são bastante mais frequentes do que se pensa.

A principal queixa dos pacientes com estas deformidades prende-se com a dificuldade de mastigação motivada pelo facto de os dentes não encaixarem corretamente (má-oclusão) e há ainda quem identifique uma alteração no tamanho do queixo, o que pode influenciar negativamente a sua autoestima.

Para corrigir estes problemas, o cirurgião pode então alterar a posição dos maxilares, o que irá modificar ligeiramente o posicionamento de outros elementos adjacentes da face, como queixo, os lábios, bochechas e extremidades do nariz.

Depois da cirurgia em que o maxilar foi posicionado corretamente, o paciente obterá um perfil maxilo-facial mais correto, harmonioso e adequado às suas características.

E qual a relação entre a especialidade de cirurgia maxilo-facial e a ortodontia?

Na verdade, estes dois segmentos da Medicina Dentária estão intimamente ligados, complementando-se.

Por exemplo, um paciente que precise da intervenção de um cirurgião maxilo-facial e de um ortodontista começará o tratamento pela extração dos dentes do siso, se os tiver, seguindo-se o alinhamento ortodôntico com Invisalign®, que habitualmente dura seis meses. Finalizada esta etapa, estão, então, reunidas as condições para avançar para a intervenção cirúrgica, à qual se seguirá uma reabilitação intensiva.

A correção das deformidades dento-maxilo-faciais é, por isso, considerada um trabalho de equipa, em que ortodontista e cirurgião definem um plano personalizado, tentando harmonizar o perfil maxilo-facial do paciente, em prol dos melhores resultados estéticos e funcionais.

Perguntas Frequentes

Têm indicação para cirurgia maxilo-facial os pacientes com prognatismo mandibular, o chamado “queixo grande”, retrognatismo ou “queixo pequeno”, sorriso gengival, vulgarmente conhecido como “gengiva à mostra”, mordida aberta, quando “os dentes não batem à frente ou atrás”, e ainda os casos de mordida cruzadas e assimetria facial, identificados pela “face torta ou desviada”.
A má oclusão ocorre quando existe uma discrepância entre a posição do osso maxilar e a mandíbula e esta pode ser de dois tipos: Classe II e Classe III. Estamos perante uma má oclusão de Classe II quando o maxilar está avançado em relação à mandíbula e este caso é conhecido como retrognatismo mandibular e/ou prognatismo maxilar. A Classe III é também conhecida como prognatismo mandibular e/ou retrognatismo maxilar e ocorre quando a mandíbula está avançada em relação à maxila.  Noutros casos, a má oclusão pode também estar associada ao palato (conhecido como céu da boca) estreito, mordida aberta, mordida cruzada, mordida “topo a topo”, sobremordida ou apinhamento dentário. Para além das más oclusões, a má colocação dos ossos da mandíbula também pode causar outras malformações, como assimetria facial (quando um lado, ou uma parte da face, está desequilibrado com o outro) e o sorriso gengival (excesso de tecido gengival visível ao sorrir).
A avaliação inicial deve ser feita por um ortodontista ou um cirurgião maxilo-facial. O plano de tratamento será delineado depois por uma equipa multidisciplinar, que analisará as queixas do paciente, a oclusão, o tamanho dos maxilares e a harmonia facial para delinear o tratamento. 
Quando os dentes não encaixam corretamente, o paciente poderá sentir que os tecidos que envolvem o dente são lesionados durante movimentos como a mastigação. Esta lesão poderá originar uma inflamação e, consequentemente, o osso começará a perder espessura. Além disso, a má-oclusão poderá criar lesões na articulação temporomandibular, para além do impacto negativo na estética.
Não há limitação de idade para começar o tratamento ortodôntico, mas é aconselhável que a primeira consulta seja feita entre os 6/7 anos e é nesta fase que se deve começar a corrigir o problema através de aparelhos ortodônticos funcionais. 
A cirurgia maxilo-facial está indicada para pessoas com mais de 18 anos. 
O cirurgião irá avaliar o caso através de alguns elementos como queixas, problemas na oclusão dentária ou outras patologias associadas e exames de diagnóstico, como ortopantomografia, radiografia lateral da cabeça e modelos dentários feitos de gesso, fotos intra e extra orais e fotos de perfil. Depois de analisados todos os elementos, é apresentado um plano de tratamento e são discutidos os riscos. 
Este tratamento pré-cirúrgico tem como objetivo fornecer ao cirurgião uma estrutura estável e adequada entre as arcadas superior e inferior, alinhando os dentes de acordo com os movimentos esqueléticos pretendidos. É recomendável o uso de Invisalign®, já que é possível obter resultados mais rápidos (entre 6 e 12 meses). Terminado este tratamento inicial, são feitos novos registos dentários e um planeamento com o suporte de métodos de programação digital 3D.
Nos três dias após a cirurgia, os líquidos, como iogurtes, gelados e papas, devem ser a base da alimentação. Seguidamente, o cirurgião dará indicações para a reintrodução progressiva dos alimentos sólidos, mas deve garantir que nos 12 dias após o procedimento não ingere alimentos granulosos, não bochecha nem se assoa. Nesta fase é ainda determinante a higiene oral, que deve ser realizada com escova de pontas macias várias vezes ao dia, juntamente com enxaguamento oral e a aplicação de gel oral antisséptico.
Sim, e o correto uso dos elásticos é determinante para obter resultados de sucesso. Estes devem ser mantidos durante os primeiros dias do pós-operatório, mesmo durante as refeições, sendo que gradualmente vai sendo reduzido o tempo de uso e a força da elasticidade.

Cirurgia na Maxila – Tem como objetivo posicionar corretamente o maxilar superior, um osso fundamental na respiração, na mastigação e na fala.
Cirurgia Mandibular – A mais comum neste segmento é a cirurgia de avanço mandibular, indicada para pacientes com uma mandíbula pequena que é retraída em relação à maxila.
Cirurgia Maxilomandibular ou Bimaxilar – Este tipo de cirurgia consiste em reposicionar a maxila e a mandíbula para obter uma correta oclusão e harmonia facial.
Mentoplastia – Trata-se de uma cirurgia ambulatória ao queixo, mas também pode ser realizada durante a cirurgia bimaxilar para alcançar a harmonia ideal. Através dela é possível aumentar, diminuir ou simetrizar a face.

A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é caracterizada por episódios contínuos de pausas respiratórias durante o sono, as apneias, e a principal causa de obstrução é o colapso das paredes da via aérea superior. O tratamento desta patologia prevê perda de peso, CPAP (Continuous Positive Airway Pressure – aparelho utilizado durante o sono), talas de avanço mandibular e cirurgia ortognática. Atualmente, a evidência científica indica que a cirurgia maxilo-facial é a solução definitiva para os pacientes com esta doença e que apresentam deformidades dentofaciais. 

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